Lâmpada incandescente deixará de ser fabricada no Brasil a partir de 2016
(26/06/2014 16:09)
A indústria já começou a retirada gradual das lâmpadas do mercado.
A produção das lâmpadas de 150 e 100 watts deixou de ser produzida.
“Na Europa já foram banidas. Na Irlanda, na Austrália e nos Estados Unidos elas já não estão mais sendo comercializadas”, diz Gilberto Pedrone, diretor do Museu da Lâmpada, em São Paulo.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo faz testes em lâmpadas a pedido de alguns fabricantes. Todos os testes são feitos em uma máquina de origem alemã. Eles testam a luminosidade das lâmpadas, o calor que elas emitem e o consumo de energia.
Uma lâmpada incandescente de 100 watts e uma lâmpada fluorescente de 20 watts são equivalentes em luminosidade. A lâmpada incandescente, funcionando quatro horas por dia, vai durar em média um ano e meio e consumir 12 quilowatts/hora de energia ou R$ 3,49 a hora. A lâmpada fluorescente terá duração de quatro anos e meio e vai consumir um quinto da energia, R$ 0,70 a hora
A explicação, segundo o pesquisador Oswaldo Sanchez, está nos materiais usados nas lâmpadas e como cada uma converte a energia em luz. “A lâmpada incandescente, cerca de 95% da energia consumida, é convertida em calor e só 5% restante é convertido em luz. Já a lâmpada fluorescente compacta, a gente pode dizer que algo em torno de 80% de energia consumida é convertida em luz”.
Harmonizar os ambientes em casa também pode baratear a conta de luz, segundo especialistas, porque traz conforto. Luzes intensas e brancas devem ser usadas nos escritórios, cozinha e lavanderia, porque dão aspecto de limpeza. Luzes mais fracas e amarelas em quartos e salas.
“A luz amarela produz um conforto, um aconchego. Ela é quente, uma temperatura quente, então ela te traz um ambiente harmonioso e a luz branca ela provoca uma excitação para o trabalho das pessoas. Deixa as pessoas mais ligadas”, explica Paulo Tadeu Garcia, consultor de produtos.